existe sempre alguém ...passo e fico como o universo...
26
Jun 09
publicado por alemvirtual, às 11:18link do post | comentar
Organizado por UDR  Zona Alta - Torres Novas
 
12 de Julho - VI Corrida do Almonda
 
 
 
Venham correr a Torres Novas. O ano passado participei e, posso garantir, que é uma prova muito bonita, junto às margens do Almonda.
Estarei lá.
 
Dia 12 deJulho a partir das 9,30h (junto às Piscinas Municipais)
 
Inscrições até  dia 9de Julho para: 
 
fax 249820656; tel 249836786,
Esclarecimentos - Prof. Raul  (tm 965160703)
 
 
VI Corrida na distância de 7Km às 10,30h 
Prémios monetários individuais e colectivos + taças / troféus+t´shirts
 
Brevemente poderá consultar regulamento e panfleto em: www.zonaalta.net 
 
 
Estafetas Jovens ( partidas, transmissão e chegadas no mesmo local):
- 4x600m (Benjamins e Infantis) e 4x1250m (Iniciados e Juvenis) Masculinas e Femininas e Mistas.
Prémios monetários às 5 primeiras equipas de estafetas + Taças e medalhões + t´shirts
 
 
 

21
Jun 09
publicado por alemvirtual, às 21:18link do post | comentar | ver comentários (5)

Que se pode dizer quando se corre na nossa terra? Que é uma experiência inesquecível?Que é uma experiência arrasadora? Não sei como definir. Terá sido do dia de convívio com os amigos, ou do sol abrasador? Ou ambas as coisas...corrida, amigos, alegria; ingredientes mais que suficientes para registar o dia 21 de Junho como uma "tórrida" recordação...daquelas que deixam marca, não a ferro e fogo, mas apenas a fogo, na alma e no corpo. A alma não esquece o elo de amizade que liga o Clube do Sargento da Armada. O corpo exala ainda o calor do sol, impiedoso até para os filhos da terra!

 

É diferente correr nas ruas minhas conhecidas. Dizer :"Esta é a rua onde moro. Esta é a minha casa". Assim, como quem diz: "Eu também sou esta pessoa. Para além do virtual, sou eu que existo e este é um pouco do meu mundo".

 

Com muita alegria franqueei as portas do meu mundo aos amigos. Existiam poucas portas por abrir e, hoje, talvez tenha aberto a última. A desconhecida. A que faltava. A que me liga a um passado que, em breve, será de novo presente. Para trás irão ficar os treinos no Parque da Paz, ou na areia dourada da Costa. Ficarão muitos, e muitos dias de luta contra o sentimento de me sentir estrangeira numa terra que não era minha. Anos de sonhos e duras realidades. Momentos dolorosos dos últimos momentos da minha filha. Para trás ficará um mundo de recordações...Não. Não ficará para trás. Onde quer que vá, as memórias irão comigo.

Voltar implica partir. Aprendi a amar o Tejo, mais largo que o Tejo da minha infância. Saudar Lisboa e sentir-me viva no bulício da cidade. Deitar-me, olhando o Cristo-Rei luminoso.

 

 

Demorei 1h 1 min e 46 segundos a percorrer os 10 Km da prova.

 

As fotos são da Adelaide, a "chefinha", enviadas pela Ana.

 

Eu (377), a Isabelinha (de chapéu), o marido da Isabelinha (384), o Fernando (382) e a Ana (375)

Pacheco, Eu, Isabelinha, António, Maggui, Henrique, Ana e Fernando

As mulheres do grupo, incluindo a Chefinha Adelaide

 Isabelinha, Eu, Maggui, Joaquim e Marques

Eu o o chefe Fernando

À chegada com o António

Eu e a Ana depois de passar a Meta

 

 

Estafadas ao máximo....

 

 

 


publicado por alemvirtual, às 00:01link do post | comentar

 

"Estão abertas as inscrições para participação na 1ª edição da Corrida Vencer o Cancro, promovida pela União Humanitária dos Doentes com Cancro, em parceria com a Sports High Performance, a realizar no dia 27 de Junho de 2009, no Parque das Nações, em Lisboa.
A Corrida Vencer o Cancro tem como objectivo mobilizar todo o país contra o cancro, unindo todos os portugueses e entidades (oficiais e empresas públicas e privadas), para que, de alguma forma, todos adiram a esta nobre causa, quer através da participação na corrida, quer através da sua divulgação ou da oferta de apoios e de donativos.
Inserida no âmbito das comemorações do 10º aniversário da União Humanitária dos Doentes com Cancro, a Corrida Vencer o Cancro é uma corrida de solidariedade, não competitiva, de âmbito nacional.
A Corrida Vencer o Cancro é aberta a toda a população: doentes com cancro e seus familiares, sobreviventes da doença e pessoas saudáveis que, através da sua participação, simbolicamente, expressam assim publicamente a sua solidariedade a todos os doentes com cancro e exortam a comunidade científica a prosseguir a investigação contra o cancro.
A Corrida Vencer o Cancro tem como lema ‘Quanto mais olharmos o cancro de frente, mais ele se afasta de nós’, que sintetiza a extrema importância da população ter uma postura activa face à doença, como forma de diminuir os índices de mortalidade do cancro.
A Corrida será abrilhantada por diversas figuras públicas que, assim, através da sua presença, simbolizam a solidariedade de toda a população.
A Corrida Vencer o Cancro conta com o patrocínio dos Jogos Santa Casa, e o apoio, nomeadamente, da Câmara Municipal de Lisboa (oferta do licenciamento, de toda a logística do dia da corrida e da divulgação da corrida na sua rede de Mupis); da Duvideo, RTP e SIC (oferta da transmissão do spot da corrida); e da Carris, CP, Fertagus e Metropolitano de Lisboa (oferta de transporte gratuito aos participantes).
A receita da Corrida Vencer o Cancro reverte a favor da União Humanitária dos Doentes com Cancro, uma associação sem fins lucrativos que sobrevive exclusivamente de donativos - pois todos os apoios que a União presta são inteiramente gratuitos - e que conta desde sempre com o indispensável apoio da população, quer em termos materiais, quer humanos: oferta de donativos, bens móveis e imóveis, doações, legados e heranças, e admissão de associados e voluntários.
O montante angariado será aplicado na prossecução de todas as actividades da União para 2009 - das quais se destacam por terem sido pioneiras no nosso país no apoio a doentes com cancro: as consultas de Apoio Médico e de Psico-oncologia, a Linha Contra o Cancro e o Núcleo de Apoio ao Doente Oncológico - beneficiando assim milhares de doentes com cancro mais carenciados e garantindo os meios necessários para que a União possa continuar a sua obra de solidariedade social, o que só é possível com a continuação do apoio e da participação de toda a população.

Face aos seus escassos meios, a União apela à solidariedade de todos os cidadãos que não tenham oportunidade de participar na corrida, para que contribuam com o seu donativo, através do seu envio para a conta da União com o NIB: 003602169910009142240.
O cancro, pela sua dimensão - a segunda causa de morte no nosso país e a primeira no grupo etário entre os 35 e os 64 anos - é uma doença e uma problemática que a todos diz respeito e que só poderá ser vencido com a mobilização de toda a sociedade.
Colabore com a União nesta nobre causa: participe ou divulgue este evento entre os seus familiares e amigos.
Para mais informações ou inscrição, os interessados devem contactar o tel.: 918234803 ou o site www.vencerocancro.com."

Fonte:UHDC
[Fim de Notícia]


Luís Filipe Soares 
Notícias » Destaque 
28 / 05 / 2009  -  10 : 57 

 

 

http://live.vencerocancro.com 

 

www.vencerocancro.com  

 

 
 
 
 

 


10
Jun 09
publicado por alemvirtual, às 17:18link do post | comentar | ver comentários (8)

Acordei com muita dor de cabeça. Não me apetecia nada correr. Preferia ter ficado deitada, mas lá fui com uma dúzia de companheiros, atletas do Clube do Sargento da Armada. Desta vez, o Óscar (o meu caniche branquinho que insiste em mudar a cor ao pêlo:)) também foi.

 

Ninguém fica indiferente à beleza de Lisboa. Esquece-se rapidamente a dor de cabeça, repousando o olhar nas águas do Tejo. Passeia-se o pensamento pelos becos e ruelas. Recuamos a outros dias, outros 10 de Junho, mais felizes, quando em vez de uns calções envergava um traje da nobreza quinhentista.

 

Em Constância, nesta data, passeava pelo Mercado Quinhentista. Simulava ser a anfitriã de um sarau ou integrava a comitiva que recebia o emissário del- Rei, em dia festivo de atribuição de Carta de Foral...

 

Há alguns anos - talvez uma eternidade - que as Pomonas Camonianas não fazem parte da minha vida. Esse tempo passou...

 

A minha "rainha" Margot e a minha irmã, comigo - 10 de Junho de 2003

 

Um destaque especial à minha rainha Margot - Março de 2007

 

 

Lisboa veste-se de festa para celebrar os Santos Populares. Com especial relevância para  Santo António, o Santo Casamenteiro (como dizia o povo), armam-se altares, enfeita-se cantos e recantos com balões e manjericos. À noite, o cheiro da sardinha assada, há-se insinuar-se, irresistível numa fatia de pão...depois, as marchas sairão à rua e a noite terminará perto da madrugada, com uma ginginha no copo e um salto ao bailarico...

 

A Corrida de São Vicente de Fora, freguesia onde está instalada a Sede do Clube do Sargento da Armada, não é uma prova fácil. Dir-se-ia que Lisboa se elevou ainda mais, deixando o Tejo a seus pés e subiu...subiu... para ficar pertinho do céu...

 

Fiquei bem classificada no meu escalão, mercê de algum qualquer golpe de sorte...

 

Um obrigada especial ao António que é sempre o meu "mentor" nas corridas... "falta pouco" ...

 

Para ele, a Meta é  sempre "já ali"...

 

As próximas Provas...

 GRANDE PRÉMIO ENTRONCAMENTO - 21 DE JUNHO

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Com o meu "princípe" Miguel (meu filhote na sua primeira e única prova) - Grande Prémio Entroncamento 2008

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Corrida das Fogueiras

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Lagoa de Santo André

 


08
Jun 09
publicado por alemvirtual, às 09:14link do post | comentar | ver comentários (6)

Enquanto escrevo, recordando o dia de ontem, chove. Vejo a chuva forte, cair na copa das árvores e deslizar na vidraça. Parece que ouço mil violinos e, de entre eles, um sobressai... Vejo o contorno elegante da Margot, vestido preto, comprido, nos seus modos delicados de colocar o violino, hesitar em arrancar as primeiras notas e depois mergulhar na magia do momento...

Não sei porque, hoje, me lembrei disto...deve existir uma razão para esta associação de ideias...chuva, cheiro de terra e música de violino...Sei que, de cada vez que chove, a avó se entristece "A chuva cai em cima da minha menina...".  - "Mãe, onde a menina está, não chove"...

Talvez seja por isso... Não consegui evitar que partisse e que repouse agora à chuva, alguns metros abaixo...

 

 

Sempre tivemos um fascínio pelo Oriente. Eu e ela. O misticismo, o exotismo, os cheiros e as cores, a cultura, a beleza... Oriente do sol nascente e berço de mistérios prolongados em olhares escuros...

A Corrida do Oriente remeteu-me para terras longínquas e apenas imaginadas. Fantasias de mente que divaga enquanto as pernas correm.

Um sol, uma ponte unindo margens e a inscrição "Corrida do Oriente" transportaram-me por "mares nunca de antes navegados".

O sol ilumina e alenta a vontade de ir mais além. Para lá do conhecido, vencendo fronteiras criadas nas histórias aterradoras de mostros marinhos engolindo tripulações inteiras; de noites tenebrosas de borrasca; de vagas quebrando mastros; de sereias encantando a solidão de homens rudes...

 

Cada corrida é uma descoberta. Uma partida, uma aventura e um final incerto... Constante é a amizade de quem está sempre ao lado... e as "Tormentas" dão lugar à "Esperança" ... "metade já passou"... e mais à frente: "já só faltam 3 km....faltam 2...." "já chegámos..." e eu qual velha do Restelo, contrariando a sua energia positiva, já mereci o cognome de "Rabugenta"

 

8º Edição da Corrida do Oriente... corrida agradável e muito participada. O meu dorsal permitia-me imaginar cerca de dois mil...talvez um pouco menos. Um percurso citadino, mas num ambiente de tranquila quietude. Como se a paz e o verde dos campos se unissem às alturas das cidades.

O piso, muitas vezes, empedrado é o único factor de dificuldade, num percurso sem desníveis, quase tão plano como o mar-chão que se adivinha bem perto.

Terminámos a prova com o tempo oficial de 56 minutos.

 

Adorei a "caneca feliz"  (baptizei- a assim). Gente risonha que corre,braços erguidos abraçando a vida que (re)começa, como o sol que se levanta...

 

 


05
Jun 09
publicado por alemvirtual, às 18:45link do post | comentar | ver comentários (2)
Próximo Feriado: 10 de Junho  - Corrida de S. Vicente de Fora
 
Quis relembrar esta prova e como a vivi há dois anos atrás. Bem perto desse dia, encontrei um "desabafo" que não resisti a colocar de novo. Até o dia, hoje, está parecido...cinzento...
Recordar, deixa um sabor amargo-doce... Em nós, ela continuará sempre a viver...
 
 
Quarta-feira, 13 de Junho de 2007
Correr ao Sol num dia cinzento

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Não levei "o sol na algibeira", mas levei o sol comigo. O meu sol. Caminhou a meu lado e o dia ficou  iluminado embora as nuvens cobrissem o céu.

No imenso tapete verde do Parque da Paz ela sentou-se e eu corria e ela sorria e eu sentia-me em paz com Deus e com o mundo...

O meu sol tem sorrisos e o dia parecia sorrir...

 

Foi num final de tarde, num dia continuamente triste e escuro...O calendário diz-nos que o solstício de Verão está para breve, mas as temperaturas baixas e a chuva sem tréguas  parecem desmentir este acontecimento.

Há momentos em que o cansaço é grande, mas a necessidade de quebrar rotinas é ainda maior; sobretudo quando a rotina nos obriga a deslocações diárias casa-hospital. Os dias ficam inteiramente preenchidos com esperas e angústias. Os rostos em redor estampam na pele a cor amarelada da doença, os olhos reflectem o conformismo de quem baixou os braços. A única paisagem que se vislumbra são aparelhos e instrumentos que desconhecemos...mostradores digitais, alarmes sonoros, agulhas e fios...a multidão que nos cerca, não é a da cidade, em massa colorida e anónima, mas uma uniforme brancura à qual já se atribuem nomes.

Uma vontade imensa de ruptura com este ambiente, seus sons e seus cheiros que se impregnam na pele e na  alma, impele-nos e fechamos os olhos ao cansaço.

Urge mudar.

Onde ir? Para onde ir? Não há fuga e não é fuga. É sobrevivência, talvez uma fuga ou uma pausa momentânea, sim.

Nós não fugimos. Ela não foge. Levanta-se e sorri.

- Vamos. - diz-me.

E fomos. Ao encontro lenitivo do Parque da Paz.

Encontrei rostos conhecidos. Companheiros do mesmo clube, treinando...cada um ao seu ritmo. E nós fomos, apenas, mais dois seres naquele refúgio da cidade.

O dia para mim era de sol. Tudo estava iluminado. Ela sentada na relva fofa, sorrindo e eu correndo às voltas...senti-me pertença daquele espaço e confundi-me com a Natureza. O aroma húmido da caruma envolveu-me e o verde intenso coloriu-me. Já não sabia quem era. Talvez mais um elemento daquele quadro singelo...Creio que esvoaçei...

O tempo não conta. Contam as emoções vividas, os sentimentos sentidos, as memórias que perduram. Uma esperança imensa, avassaladora tomou de assalto a minha alma.

- Vamos. - disse-lhe eu.

- Não corres mais? Tens que treinar para os 30 Km. Vou estar em Portalegre com megafones a anunciar a campeã e com faixas e t-sirts com a tua cara.

- Hoje já corri o suficiente. Sorri.

Lentamente tomámos o caminho de regresso. Iríamos continuar a nossa outra corrida.

 

"Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!"

Cântico negro - José Régio

 

 

imagem retirada de:i5.photobucket.com/albums/y170/Nimby33/Alfred...
 

 

Imagens de 2007 - Corrida de S. VIcente de Fora



 

 

 

O Panteão

 

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Um arco sob a estrada: Mosteiro de S. Vicente de Fora. Ao longe, o Tejo...sempre o Tejo aos pés de Lisboa

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O jardim sobranceiro ao local de partida - Campo de Santa Clara

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O jardim sobranceiro ao local de partida - Campo de Santa Clara

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03
Jun 09
publicado por alemvirtual, às 15:11link do post | comentar | ver comentários (1)

No desporto, como em todas as "faces" da vida, o "nós" deveria vir antes do "eu", sendo que do "eu" depende o "nós". Assim, o que eu faço, o que eu digo, o que eu sinto, condiciona o agir, o dizer e o sentir do nós. Determina, muitas vezes, o comportamento e o desempenho do outro.

Somos "nós" que importamos. Muito mais que "eu"; "eu" só existo e faço sentido porque sinto o "nós" como parte integrante deste "eu" e sobre o qual sou responsável.

 

Nunca como numa estafeta, o receio de comprometer o grupo, de falhar, de não corresponder às expectativas, de sentir a interferência no colectivo da minha acção individual foi tão intenso. Dependerá também de mim, um resultado...

São momentos ansiosos e expectantes, os que antecedem a nossa prestação. Quando chega a minha parceira? Como virá? Manterei eu a posição conseguida com o esforços das que correram antes? Conseguirei cumprir o meu percurso? Sim, posso sentir-me mal...desmaiar com o calor...tropeçar...deixar cair o Testemunho... entre uma outra infinidade de perguntas e um nunca acabar de possibilidades. 

Lá se vai a aparente segurança e o coração receoso desmente a despreocupação das palavras "farei o melhor que puder; importa é participar".

 

O sol mostrava-se impiedoso. Ardente, cada vez mais sufocante, à medida que se elevava no céu limpo de nuvens.

Tinha escolhido o 3º percurso da prova. O ano passado tinha corrido o 4º (e último, pois a estafeta é uma sequência de 2 voltas a um percurso com 10 km 700 m, repartido por 4 segmentos), mas nesse dia estava agradável a temperatura, tendo caído até um forte aguaceiro, durante o almoço.

 

O relógio deveria marcar cerca de 11h 30m quando a nossa "chefe" Adelaide grita: "Vem lá a Ana, vem lá a Ana"!

Para mim era o equivalente ao grito de guerra: "Ao ataque".

Assustei-me quando a vi. Em esforço, suada, agitava triunfante o Testemunho...braço erguido, como um troféu; como uma mensagem..."Vai e entrega-o. Eu defendi-o. Agora, és tu!"

Na realidade, apenas sorriu e disse qualquer coisa de incentivo...

 

O meu colega de Clube, António, tinha partido momentos antes com o Testemunho da Equipa B, Masculina.

 

Sentia-me à mercê dos raios quentes...parecia que o alcatrão se incendiava e eu com ele...

 

Rectas, que pareciam não ter fim, sucediam-se...Os metros pareciam quilómetros, mal deixei para trás a sombra protectora dos pinheiros que se projectava na berma da estrada. A força começou a faltar e a passada a ser cada vez mais lenta. Quando as instalações da Autoeuropa já se viam, e a passagem do 3º para o 4º percurso também, a temperatura subiu repentinamente. Foi com muito esforço que cheguei e um imenso alívio que passei o Testemunho à Magnífica. Mas, logo após o alívio inicial assalta-me novamente o receio, desta vez pela minha amiga. Ela estava incumbida da tarefa mais difícil da prova...

 

 

Voltámos de autocarro, a tempo de a ver chegar.

 

E foi assim, a Estafeta...pensando em mim e nas amigas. Primeiro a Sandra - 1º percurso (que ainda teve coragem para fazer o retorno correndo com dois colegas do clube), depois a Ana - 2º percurso e por fim a Magnífica. Sofremos em conjunto e alegrámo-nos em conjunto.

 

O 5º lugar, foi a recompensa do esforço. Mas a amizade é o nosso maior tesouro...

 

Para descontrair, um banho geladinho (uiiiii!!!) e um almoço muiiiiiiito saboroso....

 

 

A minha equipa

 O Chefe com o Troféu da Equipa

 

 

 O Troféu individual

 

 


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