existe sempre alguém ...passo e fico como o universo...
31
Ago 11
publicado por alemvirtual, às 23:43link do post | comentar | ver comentários (2)

Os Templários têm inspirado muitas corridas...ao lendário tesouro... ao misticismo...ao esoterismo...à busca do Santo Graal...a ligações mais ou menos plausíveis, mais ou menos credíveis...

Certo, certo é que estamos na "Rota Templária"; e certo, certo é que se realizará, no próximo domingo uma corrida que promete ser um êxito: I Trilhos dos Templários.

Não sei se vou, mas inscrevi-me. E agrada-me ver o meu nome na lista...

(a T-shirt é um bom incentivo, não é?)


30
Ago 11
publicado por alemvirtual, às 14:56link do post | comentar | ver comentários (3)

Ana Margaret Pinto Cotovio Dias Martins (Margot), 30.08.83 a 31.08.07

 

Não morreste, apenas deixaste de ser vista. Vives para sempre no coração de quem te ama.

 

Agora, num lugar, que não sabemos onde fica, continuas a espalhar sorrisos e a velar por nós.

 

Em todos os momentos que recorremos à tua intercessão junto de Jesus, sentimos a ternura do teu amparo. Tornaste-te
uma “estrelinha” que brilha, iluminando o caminho dos que ainda percorrem estes trilhos.

 

Recordamos-te com saudade, mas sempre “com um sorriso no rosto” como dizias, tantas vezes e com a força que nos ensinaste a ter.

 

Não importa o tempo que passa. Nunca te esqueceremos. Em breve, voltaremos a abraçar-nos. Até lá, unimo-nos em oração, não por ti, que alcançaste a Luz Eterna, mas por nós que aguardamos, nas trevas da vida terrena. Na certeza da tua glória na Casa do Pai, dizemos apenas “até à vista”.

 

Parabéns, Filhota!


20
Ago 11
publicado por alemvirtual, às 23:11link do post | comentar | ver comentários (5)

 

Quase 4 anos...Quatro anos sobre o último teu aniversário de nascimento. Esse é que importa. Entre esse dia e o dia do teu falecimento decorreu a tua vida. Uma vida de 24 anos. Exigente, inconformada, lutadora. Aliaste a beleza à inteligência. A sensibilidade e a emoção, à razão. Foste Luz. Foste Paz. Foste Martírio. Foste Paixão. Poucos estiveram à tua altura. E foi assim, linda e meiga que partiste. Com um sorriso no rosto e a ternura no olhar. Repousas em tons de azul, porque tu foste (e és) uma Estrelinha Azul, que partiu cedo em busca do seu lugar no céu. Junto do Pai, tu brilhas e velas por todos nós.

 

Dia 31 de Agosto completam-se quatro anos sobre esse dia da partida. Deixaste muitas saudades em todos quantos te conheceram.

 

Dia 2 de setembro, pelas 19h 15 min, em Constância, na Igreja Matriz, será celebrada missa em tua memória. A todos os amigos que queiram e possam estar presentes, nós ficaremos gratos por, em conjunto, recordá-la e dizer alto o seu nome.

Menina-mulher, tanto nos ensinaste!

 

"As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer"

 

Ninguém pode esquecer...

Amo-te, filha


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


17
Ago 11
publicado por alemvirtual, às 22:29link do post | comentar | ver comentários (1)

47 minutos!

Depois de quase quinze dias sem correr, o treino de hoje foi duro. É certo que, durante estes últimos dias, fiz algumas caminhadas. Subidas acentuadas, descidas abruptas, quilómetros sob um sol quente. Mas caminhar não é a mesma coisa, se bem que os músculos se tenham ressentido e acusado o esforço. O objectivo também não era treinar. Era apenas descobrir, desfrutar, viver intensamente a paisagem que se oferecia diante dos olhos. Senti-la. E sentia. Como a senti! Imensa. Deslumbrante. Contrastante. Ora verde e fresca. Ora seca e árida. Em comum, o azul do céu confundindo-se com o azul do mar.

Subi acima das nuvens. Vi-as surgir do nada. Subiam do mar. Ganhavam forma trepando a montanha. Envolviam-na e corriam na outra vertente, encosta abaixo. Engrossavam tornando a luz do dia difusa, como um banco de nevoeiro. Uns metros à frente, os raios de sol. Atrás, num cume próximo o calor constante, mas aqui, neste ponto rasgado do maciço, o ar arrefecia rapidamente; a vegetação brilhava em pérolas de água; e o vento irado levantava-se em rajadas, talvez em protesto contra os assaltantes que aqui se aventuravam.

 

Desci em direcção ao mar. Serpenteando as montanhas em voltas rápidas como abraços dados de fugida.

Voltei a subir. De repente, a paisagem muda. De verde luxuriante transforma-se em tons ocres, cinzas e negros. A rocha escarpada ostenta as diferentes camadas de rocha e sedimentos, ilustrando o seu processo de formação. A grandeza das escarpas acentua a pequenez e a fragilidade da pessoa. Imponentes erguem-se sobranceiras ao mar. Abismos profundos que estonteiam o olhar. E eu ali, olhando, absorvendo a limpidez do meio, a pureza do ar, o silêncio envolvente.

...

Caminhei...

 

Hoje corri. Amanhã voltarei (certamente) a correr. Trago em mim um pouco daquela magia. Momentos mágicos que se revivem correndo...


03
Ago 11
publicado por alemvirtual, às 21:13link do post | comentar | ver comentários (3)

Sente-se o hálito quente da Terra como se estivesse prestes a vomitar fogo. Aquele fogo que lhe arde nas entranhas.

No pico do Verão, os campos secos abrem-se gretados, o pó solta-se nos desenhos caprichosos que as últimas chuvas desenharam. O pinhal liberta um cheiro intenso a seiva e a caruma. As urzes, despidas do roxo anterior, resistem à inclemência do sol de estio. Aqui e ali, ainda persistem pequenas ribeiras e essas são a nota fresca num mundo que parece abrasar. Adivinham-se pela linha verde de silvados e erva viçosa. Contrastam com a secura instalada ao redor.

 

Este tem sido um Verão ameno, ventoso, estranhamente "temperado" numa zona habitualmente quente e seca. Mas o Verão nem sempre veste a roupa de mendigo. Por vezes, nasce orgulhoso, soberbo e, de rompante, apresenta-se em dias tórridos que me recordam o tempo de infância.

Em gaiata, o sol começava tímido no mês de Maio fazendo os campos cobrirem-se de "azedas" e malmequeres e, pouco  pouco, intensificava-se até se tornar abrasador no mês de Agosto. Depois, em Setembro amenizava nas primeiras chuvas e em Outubro despedia-se em dias cinzentos. Nessa altura, regressava à escola e esperava o prenúncio do bom tempo e das brincadeiras ao ar livre, que associava ao mês de Maio. Se, por acaso, Maio vinha rabugento com relâmpagos e trovões, refugiava-me nos braços da minha mãe, ou da minha irmã mais velha. Apaziguada a fúria da trovoada, regressava à brincadeira com a Luzinha, a Lurdinhas, a Blita e a Leninha, já esquecida do tormento anterior.

Agora não é assim. Ou pelo menos acho que não é assim. As memórias, por vezes, turvam-se e esbatem-se. As recordações imprimem uma continuidade que nem sempre será fiel à realidade. Tendemos a generalizar o que foi apenas momentâneo. São momentos que marcaram, por isso se destacam de todos os outros. Gosto do mês de Maio. Nunca gostei do mês de Agosto.

 

Hoje foi um dia de Verão. Daquele Verão quente de outros tempos (começo a ficar saudosista, sentimento marcadamente próprio da meia idade, para não dizer da terceira idade, já que não gosto de "ordinarices" Primeiro, segundo, terceiro, só na Meta faz sentido e a mim basta-me lá chegar).

 

Corri. 1h 03 min. Ainda longe de treinos regulares, mas com alguma vontade de recomeçar. A estrada de asfalto acompanha-me quase todo o percurso, mas ao lado corre o pinhal comigo. De vez em quando, piso algum trilho mais aberto. Lanço mão de umas amoras pequenas e definhadas, mas sinto-me como se tivesse assaltado uma quinta. Traquina corro com um sorriso mais largo que os passos que consigo dar. Ainda assim,  penso estar no bom caminho. Rumo certo de quem quer correr com rumo...

 

 


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