Meados de Outubro; de um mês com contrastes; de uma estação atípica; de rumos incertos na certeza dos rumos que passam...
Gosto de "rumos"; mais do que caminhos; caminhos há muitos, mas rumos são poucos. Rumos lembram-me certeza. Certeza recorda-me segurança. Segurança transmite-me paz e confiança. Por isso, gosto de rumos.
Os rumos lembram-me traços e linhas; Antes errar no rumo que rumar por caminhos errados.
Que fazer?
Há quem seja conformista. Quem opte pela sensatez do previsível. Quem se satisfaça com o pouco, com receio que o muito seja demais.
Eu não.
Não quero pouco. Antes quero nada. Quero muito, porque quero tudo. Se fizesse da vida uma escada, subiria até ter vertigens. Nunca os primeiros degraus diriam "já basta"; "já vejo o mundo de cima". Quereria subir para ver acima do que estava acima do já visto.
Estes "tudos" podem ser nadas. Que importa? Importa que para mim sejam tudo.
Importava poder correr. Pouco? Não! Tudo. Por isso, já disse à minha "chefe":- Nem que seja de canadianas, farei os 20 Km de Almeirim.
Sim...agora, nem um passo normal consigo dar, mas... amanhã é outro dia.
E, a certeza da incerteza do rumo, calça umas sapatilhas meio gastas dos rumos que vai traçando...
http://www.youtube.com/watch?v=uxBEy61xN-A