Noções que todos deveríamos saber, mas se desejam nunca pôr à prova.
Hoje eu, amanhã tu...Na escola, na comunidade, nas associações e colectividades, nas famílias...Assim, se deveria propagar esta cadeia de conhecimentos. Para que, se um dia acontecer, ajudemos a salvar vidas.
Gestos simples que podem marcar a diferença.
Os exercícios de simulação de situações de emergência e os de evacuação, o conhecimentos das normas e procedimentos nessas situações, bem como a posse e correcta utilização de bens essenciais deveriam integrar a cultura preventiva de qualquer sociedade. Sendo interiorizados pela população, embora desejando que nunca se verifique uma situação real, poderiam poupar muitas vidas. Creio que ninguém está preparado para enfrentar uma catástrofe ou acidente. A única certeza é a de que pode acontecer a qualquer momento, em qualquer lugar a qualquer pessoa. Há uns anos, fiz parte de um Conselho Municipal de Segurança. Aprendi, por exemplo, a propósito de sismos e suas pseudo-previsões: "à medida que nos afastamos de um, mais nos aproximamos de outro"
A par de uma cultura de prevenção nesta e em outras matérias, as técnicas básicas de suporte de vida podem fazer a diferença entre a vida e a morte. Se não puderem evitar um desfecho fatal, contribuem, no entanto, para viabilizar mais algumas hipóteses na luta pela vida, até à chegada de ajuda especializada.
Desde jovem que me apercebi não ter "vocação" para a área da saúde. Faltava-me (e falta-me) o distanciamento necessário do Outro para executar alguma intervenção neste domínio. Fiquei "perdida" muitos anos, até que, "por força do destino" tomei um "rumo" que prevalece até hoje. Digamos que intervenho num limbo biopsicossocial. Gosto. Sinto-me útil.
Continua a faltar-me o "distanciamento" dos Outros, mas é uma limitação (entre muitas outras) que tento dominar.
Este sábado, participei numa pequena formação em primeiros socorros.
Felicito o CADE pela iniciativa e pela organização. Fiquei com vontade de aprofundar esta abordagem inicial. Foi demasiada informação para que a pudesse apropriar num só dia. Além disso, há que consolidar e praticar...praticar e actualizar...continuamente.
Foi um fim-de-semana de descobertas. "Descobri" que no Entroncamento existe um edifício novo, moderno e, espero devidamente equipado, numa área "esquecida" da saúde. Chama-se UNIDADE de CUIDADOS CONTINUADOS.
Algo de que o nosso país muito carece.