É fácil viver uma paixão. Difícil é viver um amor. Um amor verdadeiro. E viver por amor, mais difícil se torna.
A paixão seduz. Alimenta-se em si de momentos felizes. De jantares românticos; de velas acesas; de perfumes e rosas; de intensidade que se consome, na própria paixão vivida.
O amor alimenta-se no outro. Na entrega e na partilha; na unicidade dos dois, sem deixar de ser "eu" e "tu"; por isso o "nós" é sempre mais altruísta que o "eu".
O amor implica esperança; sofrimento; caminho; doação.
A paixão não se constrói. Apenas nasce, vive e morre.
O amor vive mesmo além da morte.
Se tivesse que eleger uma história de amor, apenas uma seria eleita. Real, efémera na existência; eterna no sentimento.
O verdadeiro amor não vacila na adversidade; não diminiu com a dor; não se amedronta na brevidade. Por isso, talvez o amor seja incompreensível. Muitos o almejam. Poucos o vivem.
Aconteceu ao primeiro olhar e durou até que os olhares se fecharam. Foram cinco meses que duraram uma vida. De uma vida marcada pelo amor. Assim foi esta história. Bonita, como todas as histórias de amor.
"Para sempre" pode ser, num instante fugaz, a própria eternidade.
Recordando uma história de amor, homenageando uma esposa que partiu noiva, unindo corações em oração, será celebrada Missa na Igreja Matriz de Constância, no próximo dia 9 de Março (Quarta- feira de Cinzas), pelas 17 horas.
Em memória da Margaret com todos os que connosco queiram estar...