Passo muito lento, aliás, passinhos. Nada mais que pequenos passinhos. É assim que começam os caminhos.
Sozinha, nos trilhos que encontrava, ainda sem me aventurar para longe. A época é de cuidado e contenção. Pouco a pouco, quando a humanidade retornar à normalidade, eu voltarei à normalidade da corrida.
Podia dizer muitas coisas. Escrever sem parar. Tentar transmitir tudo aquilo que vai na alma. O sentido e o vivido nesta curta
"evasão". Podia, mas opto por uma imagem.
Corri. Caminhei. Enlameei as sapatilhas. Deliciei-me por breves momentos.
Quem corre, compreende.
E disto se faz um recomeço.
Que seja o início de tempos mais risonhos para todos.
Anos sem escrever. Anos sem correr.
E de repente, tudo se torna urgente. Tudo se torna importante. As sapatilhas esquecidas; os blogs há muito parados.
Nestes tempos de angústia, vou dizer um "basta!". Chega. Acabou.
Basta de relegar os bons momentos para mais tarde.
Chega de quadros pessimistas.
Acabarão as tribulações.
Nada será como dantes, porque fica a experiência, as vivências e as aprendizagens. Mas, não terá sido sempre assim?
"...Sempre que o Sol desperta, é a oportunidade de renascer para o bem. Todos os dias se pode começar um mundo novo. Basta querer." Ana Paula Pinto, 1998, Uma história do Mundo