Corrida da Charneca de Caparica
2800m - Veterana - 3ª no Escalão, 4ª Feminina
13 min 40 segundos
As fotos são do pai da Ana Pereira (obrigada)
Saí cedo de casa. A aurora anunciava-se. As trevas cediam lugar à luz.
O dia amanhecia envolto num manto de nevoeiro.
Segui pela A1 com o meu “menino” – o Óscar (há quem lhe chame cão; eu chamo-lhe “menino”) até Lisboa. Passei a Ponte 25 de Abril. Em baixo, um espelho verde- azulado, enfeitado por velas brancas… na outra margem um petroleiro atracado...(visão familiar de um passado recente e de outro longínquo…) rapidamente cheguei à localidade onde teria lugar a prova.
Foram cerca de
Mudar comportamentos não é fácil, mas é possível. Reduzir a velocidade afinal não custa muito. Comprar um utilitário, em vez de um carro de alta cilindrada, também não custa muito… Aliás, custa bem menos! (era uma “piadinha” das minhas, como diz o meu filhote)
A prova não foi fácil. Não para mim e, provavelmente, para ninguém do escalão de Veteranas e Pré-Veteranas. Correr apenas 2800m, integrados nos escalões mais jovens, é tarefa que nos deixa com os “bofes” a sair pela boca. Falo por mim! Não sei se lhes posso chamar “bofes”, mas que os órgãos do meu aparelho respiratório se ressentiram lá isso ressentiram. Para ser mais precisa, posso dizer que a sensação era a de que alguém me tinha lixado a garganta. Literalmente lixado, com uma rebarbadora. E não com lixa de esmeril! Até ardia, meu Deus!!!
Ainda consegui retirar mais de 1 minuto ao meu tempo do ano passado.
O Óscar foi bastante apreciado, como sempre. Festinhas para aqui, festinhas para ali… e o desgraçado louco da vida porque a “mãe” andava por ali a correr como uma barata tonta e ele estava aos cuidados da “tia” Adelaide que aguarda luz verde para voltar a mostrar a sua garra de corredora.
Domingo que vem, correrei no coração do Ribatejo. Espero que o meu (coração) esteja pronto para enfrentar os
Eu, Ana Paula, o Óscar e a Ana Maria