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Foi uma hora a subir e a descer, encontrando 9 Km para vencer.
Raios de sol espreitavam por entre nuvens pesadas, escuras, volumosas. Lentamente, construíam-se estes castelos, com sopros de tempestade vindos do mar, como asas de gaivota despidas de penas.
O vento trazia ecos próximos de paz. Uma paz feita de terra e trinados. Uma paz de laços verdes e mãos floridas.
Aninhei-me nos braços do Cristo-Rei e abandonei-me à quietude do momento. Também a paz nascia em mim.
Caíram bátegas frias. Sopraram rajadas de vento. Uivaram os motores do trânsito para lá deste pequeno mundo. Mas dentro do Parque da Paz apenas se corria. Em paz...
Ter paz é ter vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.
E o pouco que tenho é apenas o pouco que sou. E o que sou dividi-o com um amigo que correu a meu lado.