Este foi o meu dorsal. Uma recordação a arquivar no álbum de memórias.
Organizado pelo CADE (Clube Amador de Desportos do Entroncamento, Secção de BTT), teve lugar o 1º Passeio BTT.
À organização, desde já, sinceros parabéns. O percurso estava bem marcado. O apoio foi excepcional. A segurança, uma prioridade. Os abastecimentos bem colocados e bem "guarnecidos", facto que é ainda mais digno de registo se atendermos a que as inscrições para as provas foram totalmente gratuitas.
Pela manhã magnífica que proporcionaram a todos os participantes (atletas, famílias, crianças e jovens e a estreantes como eu), bem hajam. Sem dúvida que o Clube, através da promoção do BTT e, de uma maneira geral, da promoção de hábitos de vida saudável, motivando para esta prática desportiva alcançou plenamente os seus objectivos.
Esta é uma zona bonita, com uma mancha florestal que vai resistindo ao flagelo dos incêndios. Possui trilhos diferentes e variados no seu grau de dificuldade técnica. Aconselha-se a sua descoberta...
Lamento não referir o nome dos atletas classificados nos primeiros lugares das diferentes provas, mas os resultados, certamente poderão ser consultados no site do CADE (http://www.cade.pt/) ou em http://bttcadeentroncamento.blogspot.com/
Vivi uma experiência fantástica! Fabulosa! Não imaginava que, além da corrida, outra modalidade desportiva me proporcionasse esta sensação tão intensa de prazer. O contacto com a Natureza é profundamente revigorante...
Recordo-me de, certa vez, teria eu cerca de 16 ou 17 anos, descia velozmente na minha Sirla lilás uma estrada de terra, num lugar chamado Vale de Poços, quando, não atenta a um cruzamento, esbarrei contra uma motorizada que subia, oculta pela curva que existe naquele lugar. O senhor ficou cheio de escoriações e eu, com tamanha vergonha, que nunca mais repeti uma experiência de duas rodas. Aquele arrojo a pedalar perdeu-se no tempo...
Voltando ao presente... Um desafio é sempre uma tentação. Neste caso, a tentação era pedalar 25 Km e o desafio colocado a mim mesma. de mim para mim. Parecia fácil...teria alguns dias (julgava eu) para treinar...Nada como experimentar...
Assim foi, ou quase... e treinos, zero! Bicicleta emprestada na véspera por um...calções e outros apetrechos por outro...capacete por um outro...enfim, tudo emprestado. De minha propriedade só a loucura (diria alguém) de me meter nestas andanças...melhor dizendo, pedaladas!
Contando o percurso da prova (25 Km) e a distância de ida e volta de minha casa ao local de partida/chegada, fiz um total de 32Km, 690m. Pedalei algumas vezes e passeei os 18 quilos da bicicleta outras tantas. Tecnicamente não caí, mas nem por isso deixei de "sentir o contacto" com as silvas e os seixos dos trilhos. Orientei mal a bicicleta, escolhendo os piores locais para passar; as mudanças foram uma "carga de trabalhos"; os medronhos uma tentação para comer, mas em contrapartida, o grupo que me acompanhou nunca deixou de incentivar e dizer que estava no "bom caminho". A companhia do Rafael, do filho Ricardo e dos dois elementos da organização que fechavam esta prova foram determinantes para que chegasse ao fim, feliz, inteira e com vontade de repetir. Assim, haja bicicleta e vontade de esmurrar o nariz...